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terça-feira, 29 de dezembro de 2015

CAROL / CRÍTICA DE CINEMA


FILME



Esta semana estranhamente não haverá estreias americanas nem 3ª nem 6ª feira por serem muito poucas a estrear nos Estados Unidos e as poucas a estrear não serem dignas de registo, em compensação nesses 2 dias falarei de críticas a filmes que poderão estar nos óscares e que já nos é possível ver no mundo maravilhoso da internet.

Estreou nos Estados Unidos em 20 de Novembro.

RECORDANDO / CAROL - É um filme de drama feito nos Estados Unidos em 2015 e é realizado por Todd Haynes com : Cate Blanchett como Carol Aird , Rooney Mara como Therese Belivet , Sarah Paulson como Abby Gerhard , Kyle Chandler como Harge Aird , John Magaro como Dannie , Jake Lacy como Richard , Carrie Brownstein como Genevieve Cantrell e Cory Michael Smith como Tommy.

SINOPSE : A jovem Therese Belivet (Rooney Mara) tem um emprego monótomo na seção de brinquedos de uma loja de departamentos. Um dia, ela conhece a elegante Carol Aird (Cate Blanchett), uma cliente que busca um presente de Natal para a sua filha. Carol, também não está contente com a sua vida e está-se mesmo a divorciar.  As duas se aproximam cada vez mais e, quando Harge ( o marido ) a impede de passar o Natal com a filha, Carol convida Therese a fazer uma viagem pelos Estados Unidos.

OPINIÃO : Filme que já é para muitos críticos favorito aos óscares, para mim não o deveria ser não porque não seja um excelente filme , mas para ser favorito tinha que estar num patamar acima dos outros e pelos filmes que se fala e que eu também acho que poderão estar nos óscares em fevereiro e os que já é possível ver, não está ( principalmente no que toca a" The Revenant ). A história fala sobre uma grande paixão entre 2 mulheres nos anos 50 com os problemas que daí advêm principalmente para Carol porque é casada e tem uma criança, como ela se quer divorciar do marido, ele faz chantagem com ela e fica-lhe com a criança, já que nos 50 o preconceito a uma relação entre 2 pessoas do mesmo sexo dava direito a tirar a criança da mãe por imoralidade e atentado ao pudor. Uma nota : jogar com uma criança para chantagear uma pessoa a ficar connosco é no mínimo indecente. O filme está excelentemente bem construído e articulado, a delicadeza, fragilidade da história, uns simples gestos, olhares entre as duas personagens femininas é feita de forma tão sexy e subtil que impressiona, a história é maravilhosa e bela e realço novamente a subtileza com que tudo é feito, soberbo. As 2 atrizes estão muito bem, Rooney Mara - uma excelente surpresa e Cate Blanchett- está aqui num grande, grande registo e seria uma grande surpresa para mim se ela não estivesses nomeada para o óscar de melhor atriz em Fevereiro. Sem dúvida um dos grandes filmes do ano. NOTA : 4 + a 5.

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